sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

INCENDIO EM PLATAFORMA CHERNE 2 (PCH-2) PODIA VIRAR TRAGÉDIA

A plataforma de PCH-2 (Cherne 2), Localizada na Bacia de Campos a cerca de 120 Km da costa, está com a sua produção paralisada desde o dia 19 quando um incêndio de grandes proporções atingiu o módulo de transferência . As labaredas atingiram as válvulas de segurança dos separadores de produção que fica no módulo 5 e só foi debelado mais de 1 hora depois que segundo informações teve inicio as 22:30.
O fogo destruiu cabos elétricos e de instrumentação da plataforma, entre outros danos. As luminárias próximas ao local do incêndio derreteram. Os barcos de apoio que ficam próximos as plataformas foram acionados mas não foi preciso atuar pois o incêndio já havia sido controlado. O fogo assustou os 160 petroleiros que trabalham na plataforma, mas não chegou a ocorrer pânico. Todos seguiram para o ponto de reunião para aguardar instruções e não foi preciso ir para as baleeiras.
A plataforma produz 9.300 barris de petróleo por dia, menos de 0,5% do total da Petrobras no país. Logo após o incêndio, segundo a Petrobras, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Marinha foram notificadas da ocorrência, assim tambem como o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF).
De acordo com o Sindicato o incendio poderia virar tragédia.
Leia a seguir nota transcrita do Sindicato dos Petroleiros. “A diretoria do Sindipetro-NF, através do diretor Vitor Carvalho, está participando da Comissão de Investigação do acidente de PCH-2. Ele informou que hoje, 27, as bombas vão descer da plataforma para uma inspeção em busca da causa do incêndio.
Na noite de quarta, 19, um incêndio de grandes proporções atíngiu o módulo 5 da plataforma, onde estão localizadas as bombas de transferência de óleo. O sindicato foi informado pela gerência do ativo Norte/Nordeste do ocorrido e que não haviam feridos.
Trabalhadores da Bacia de Campos informaram que o incêndio foi de grandes proporções e podia ser observado de longe, tendo durado mais de uma hora. O sindicato também recebeu denuncias individuais de trabalhadores sobre o sistema de dilúvio da plataforma. Davam conta que o sistema não havia funcionado na emergência e que estaria inoperante aguardando a quitação das recomendações de um Relatório Técnico de Inspeção do tipo A (parada imediata). Ainda segundo denuncia, o técnico responsável pela emissão do relatório teria sido obrigado a desembarcar por tê-lo emitido.
Segundo informações divulgadas pelo site Portal Marítimo um aviso via rádio foi disparado às 22h50 solicitando apoio de embarcações próximas. Em seguida, o portal divulgou que o fogo foi apagado com ajuda de barco que combate incêndio.
Na tarde da sexta, 21 representantes da diretoria do sindicato estiveram na sede de Imbetiba, em reunião sobre o incêndio solicitada pela Empresa. Durante a reunião, representantes da Petrobrás apresentaram ocorrência na sua visão. Os gerentes presentes afirmaram que o incêndio durou minutos, e que o dilúvio e as demais proteções e alarmes funcionaram normalmente. Porém reconheceram que há uma RTI A para o sistema de incêndio do módulo 7.”